sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

7º dia - Castro-Hornopirén

Ontem antes da janta fomos conhecer a Igreja Matriz de Castro, pois vir a Ilha de Chiloé e não conhecer ao menos uma delas seria uma lástima, pois a forma de construção é incrível, por fora recoberta por placas de metal pintado e por dentro tudo em madeira, impressionante a beleza.
Hoje saímos por volta das 8 horas do hotel sem café e sem banho, pois o café começa as 8:30 e água quente no chuveiro não tinha, acho que eles ligam as caldeiras mais tarde.  Ao sair na rua percebemos a razão disso, a cidade estava deserta.
As 9:45 chegamos em Chacao, local da balsa que nos trouxe de volta ao continente.
Desta vez não tivemos a companhia dos pingüins, lobos marinhos e golfinhos que nos acompanharam  no trajeto de ida,  apenas avistamos um de cada. O sol e o céu limpo transformaram a travessia num maravilhoso passeio a parte.
Chegamos em Puerto Montt já tarde, por volta das 11:20 h, a ruta 5 está em obras e tivemos que parar várias vezes devido a fila única.   Como o tempo estava limpo avistamos vulcões e picos nevados.
Em Puerto Montt procuramos a praça de armas, que na Argentina e Chile toda a cidade tem.  Não conseguimos estacionar por ser no centro e o trânsito intenso, apenas a vimos.  O motivo de procurar a praça é por ela ser considerada o marco zero da carretera, embora a marcação de quilometragem não comece ali.  O bom de termos rodado no centro de Puerto Montt foi o fato de conhecermos a parte nova da cidade, pois anteontem estivemos na parte portuária e não tínhamos ficado com uma boa impressão.  Hoje percebemos que seu centro é bonito e a sua beira mar neste ponto também.
Ao meio dia e quinze minutos finalmente começávamos a carretera, a tão sonhada Ruta 7, que em seu início, como a maioria das estradas chilenas, é pavimentada em concreto e margeia o mar, o que juntando as árvores e o céu azul nos contemplaram com visuais maravilhosos, pelo menos por exatos 36,9 km, pois o pavimento acabou e começou o rípio, as pedras soltas, o pó e as costeletas da estrada nos deram a noção do que enfrentaremos nos próximos dias, mas tudo já era esperado e continuamos a curtir a viagem.  As montanhas com seus picos cobertos de gelo começaram a aparecer com maior freqüência.  Também os imprevistos, havia uma procissão que seguia no mesmo sentido, ao chegarmos nela já havia uns 5 carros na nossa frente, os romeiros não saiam da frente, andamos muitos minutos e vários metros sem podermos passar, até que algum tempo depois pararam e saíram para um lado para todos poderem passar.
As 13:55 h chegamos em Caleta Arena, local onde pegamos a balsa que nos levou até a Caleta Puelche.  Esta travessia tem 5500 metros e o mar muito agitado, estava ventando bastante e muito frio.
As 15:30 horas chegamos a Hornopirén, local do pernoite de hoje e de onde amanhã as 9:30  pegaremos uma balsa que nos levará até Caleta Gonzalo, numa travessia de aproximadamente 5 horas.   Aqui em hornopirém abastecemos o carro e dois galões de 10 litros para qualquer eventualidade.  Também fomos até um supermercado para também nos abastecer para os próximos dias.
Rodamos hoje 270 km entre Castro e Hornopirén.

RESPOSTA:
O Sílvio e a Regina nos perguntaram se na foto do Paso Cardenal, fronteira Argentina/Chile, se o que havia no chão eram cinzas de vulcão.   Aquele material parece grãos de areia cinza com tamanho médio de 5 mm, estão ao longa da estrada por vários quilômetros cuidadosamente espalhados pelas laterais da pista.  Concluindo, que parece parece, mas não temos certeza.








Dentro da igreja de Castro

Igreja de Castro 

 Balsa saindo de Chiloé para Puerto Montt

A praza de armas (Marco Zero da Carretera Austral) 

Ruta 7 - Carretera Austral 

No início ela é asfaltada. E logo se começa a avistar os vulcões 

Assim que termina o asfalto 

 Encontramos uma procissão. O interessante é que eles não queriam deixar os carros passar.

Mais uma balsa: de Caleta Arena para Caleta Puelche. Eu (Ana) não estava muito confortável (tinha muita água ali, e o mar estava bem agitado), mas o Carlão curtiu a viagem.

O visual estava bonito 

O rípio 

Mais paisagens

Chegando em Hornopirén 

O banheiro desta noite. Ontem o chuveiro ficava na altura do nosso pescoço. Hoje estava melhor, tirando o torcicolo.

5 comentários:

  1. Oieeee... agora que vi que dá para comentar!! Adorei as fotos e o blog... é uma maneira de nos transportar por onde vocês passam!
    e quanto ao chuveiro, ou vocês não tem sorte ou o pessoal dai é muito baixo heim!? hauhaiuhauah
    Pelo que me lembro também encontraram problemas na última viagem! :)
    Aproveitem!!
    Amo vocês!!
    Beijos

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  2. Carlão e Ana, parabéns pelo detalhamento da viagem e as belas imagens registradas.
    Nunca tinham visto um banheiro 45 graus? Hehehe.

    Um grande abraço e boa sorte nesta aventura, estamos acompanhando.

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  3. oiii casal, mais um dia de belas imagens e relatos, mas o chuveiro teve seu momento de sucesso;abção nosso e c cuidem

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  4. Parabéns ao engenheiro deste hotel q projetou o banheiro. rsrsrs

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  5. Este banheiro é feito pra mim, Carlão...hahahaha...

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