sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

12º dia – 02/02/10 – Puno (PE) – Copacabana (BO)

Dia de fronteira denovo Peru/Bolívia. Ficamos muito tempo, pois chegamos na hora do almoço e estava fechado. O jeito foi relaxar. Eu acho que a viagem para a Patagônia me fez muito bem com relação as aduanas, pois ainda não me estressei, bem que ainda não pegamos nenhum ônibus na frente...

O guarda da aduana reclamou de uma pendencia do Carlão na aduana de saida da bolivia em Desaguadero (onde passamos no domingo), mas com boa conversa (e nenhum dinheiro – estranho...) ele liberou. Então fomos na policia e tivemos que dar uma contribuição espontânea e na saída, o cara da aduana veio nos questionar se tivemos que pagar algo na polícia. Acho que ele não gostou. Este pareceu ser sério.

Em copacabana (esta cidade deu origem ao nome de Copacabana do Rio), reservamos passeio para amanhã para ilha do sol no lago titicaca, e denoite janta no hotel. Hoje não tivemos notícias do Graciano.

Impressões da Bolívia:

Lugar pobre, sujo e feio (geralmente). Claro, não conta as atrações naturais, que são belíssimas. Estou falando dos lugarejos por onde passamos.

Por fora as casas não tem reboco, então dá impressão de favela. E por dentro, é uma poluição visual. Imagino que as faculdades de arquitetura e decoração utilizam a Bolivia como exemplo para seus alunos (de como NÃO fazer).

O lixo é jogado no chão (isso vale para o Perú também), lixeira é para bonito! Ou como me disse uma senhora em Puno: “joga aqui, que daqui a pouco passa alguem e leva”. Claro que eu não consegui, e fomos atrás de uma lixeira. Estávamos comprando alguma coisa dela, tipo gorro, e nós pensando em uma lixeira para colocar a “casquinha do sorvete” que sobrou. Durante a compra, ela pegou uma sacolinha preta e abriu para o Carlão... Na hora ele colocou a casquinha do sorvete dentro... e ela o reprimiu dizendo que era para colocar no chão e as luvas na sacolinha hehehe. Imagina... sacolinha preta com cara de saco de lixo... foi engraçado!

Ah.. e o número 1, fazem em qualquer lugar, e geralmente virado para a estrada.

E quem tem pressa, não venha para cá, vá para o nordeste brasileiro.

Lembra do pessoal alternativo lá da argentina... continuam nos acompanhando até aqui. Como têm! muuuuitos...

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